Corinthians vive clima tenso com ameaça de não apresentação do atacante
O ambiente no Parque São Jorge, sede do Corinthians, já era conturbado, mas a situação piorou drasticamente diante da ameaça do atacante Memphis Depay de não se apresentar caso o clube não quite a dívida de mais de R$ 6 milhões em salários atrasados. A situação virou um verdadeiro “Deus nos acuda”.
Neste cenário, surgem dúvidas cruciais: como o clube irá conseguir o montante devido? Como convencer o jogador a retornar sem receber seu pagamento? E como evitar perdê-lo de graça, além de enfrentar um possível processo trabalhista? Essas perguntas seguem sem resposta clara.
Memphis Depay e sua postura diante do impasse financeiro
Embora seja consenso que Depay tenha atuado como um jogador de marketing e não tenha alcançado todas as expectativas dentro de campo, criticar sua cobrança pelo que lhe foi prometido é uma linha tênue. O holandês firmou contrato em condições europeias com um clube em situação financeira delicada, sob uma diretoria pressionada.
O acordo foi formalizado por escrito, com todas as obrigações assinadas pelas partes, e agora resta que cada um cumpra sua parte. Apesar de não ter rendido plenamente como esperado, Memphis contribuiu significativamente: jogou em boa parte da temporada, destacou-se como peça central, revitalizou o desempenho de Yuri Alberto e formou boa parceria com Rodrigo Garro.
No entanto, não teve participação marcante na pré-Libertadores nem na Copa Sul-Americana. Ainda assim, ajudou a livrar o Corinthians do rebaixamento no Brasileirão e teve atuações decisivas na final do Paulistinha. Além disso, quebrou o recorde de gols pela seleção holandesa, a famosa Laranja Mecânica — nada a ver com as comparações polêmicas envolvendo figuras internas como Augusto Melo.
Responsabilidades e futuro: quem erra e quem permanece?
Neste impasse, o atacante está em seu direito, enquanto os conselheiros do clube permanecem na mira das críticas. Muitos apontam que, mesmo vendo o time ruir e afundar em uma grave crise, a diretoria não promoveu as mudanças necessárias para livrar o Corinthians dos anos de má gestão e desmandos.
Com o tempo, todos passarão — jogadores, dirigentes, conselheiros subservientes e até mesmo os que se beneficiaram da situação. Porém, o Corinthians seguirá firme, pois sua história e grandeza são maiores que qualquer abismo.